sábado, 9 de julho de 2011

A VERDADE NADA MAIS QUE A VERDADE Á LUZ DO EVANGELHO



O dízimo nos moldes que nós temos no Antigo Testamento não é mais aplicável nos nossos dias. No Novo Testamento nós temos as ofertas voluntárias para sustentar a obra de Deus.
A Epístola aos Hebreus, principalmente os capítulos 9 e 10, deixa bastante claro que todas as cerimônias do Antigo Testamento foram abolidas com a vinda de Cristo, pois elas apenas tipificavam Aquele que viria, eram sombras da realidade que é Cristo. Além dessa epístola, Paulo fala constantemente sobre a abolição das cerimônias do Antigo Testamento no Novo Testamento, como em Gl.4.8-11, Cl.2.8-23, etc. Assim, a questão é determinar se o dízimo fazia parte da lei cerimonial ou da lei moral. A lei moral é permanente (Mt.5.17-18) e a cerimonial, como eu disse acima, é transitória. Assim, dependendo de onde o dízimo se encaixa, ele é válido ou não para os dias de hoje. Quando analisamos o Antigo Testamento percebemos que o dízimo estava totalmente amarrado ao sistema sacrificial daquele tempo, e havia vários tipos de dízimo (Lv 27.32; Nm 18.21-28; Dt 12.6-17; 14.22-28; 26.12). Estando dessa forma ligado aos sacrifícios e ao sacerdócio veterotestamentário, o dízimo como era praticado no Antigo Testamento é impraticável nos dias de hoje. Assim, ele está incluso dentro da lei cerimonial e, dessa forma, não é mais aplicável no Novo Testamento.

Alguns usam a passagem de Mateus 23.23 para defender que o dízimo é válido atualmente. Mas é importante observar que, apesar do Novo Testamento começar sua narrativa com o nascimento de João Batista e de Jesus, a Nova Aliança só começou, de fato, quando Jesus morreu (Mt 26.28; 27.51; Cl 2.14; Hb 9.11-17). Assim, quando Jesus disse o que está escrito em Mt 23.23, eles ainda estavam no Antigo Testamento. Portanto, essa passagem não pode provar a validade do dízimo para o Novo Testamento.
Outros tentam defender a validade do dízimo com a passagem de Hebreus, capítulo 7. Porém, nessa passagem o autor da carta apenas mostra a superioridade de Cristo em relação ao sacerdócio do Antigo Testamento usando Melquisedeque como um tipo de Cristo, pois Arão (representando o sacerdócio veterotestamentário) pagou dízimos a Melquisedeque na pessoa de Abraão, mostrando sua inferioridade em relação à Melquisedeque. O objetivo da passagem não é falar sobre a validade ou não do dízimo para os dias de hoje, mas mostrar a superioridade do sacerdócio de Cristo.
Dito isso, é importante mencionar que, atualmente, muitos “cristãos” estão prontos para negar a validade do dízimo para os nossos dias, não porque querem dar mais, mas porque querem dar menos, ou até mesmo nada. Para esses eu digo que quem supostamente se converteu ao Senhor, mas não converteu o seu bolso, deve reavaliar sua conversão. O cristão reconhece que não apenas 10% do seu salário pertence ao Senhor, mas todos os seus bens. Assim, o verdadeiro cristão faz planejamentos financeiros para não gastar em coisas supérfluas, a fim de poder contribuir com o máximo possível para o Reino de Deus, voluntariamente. O verdadeiro cristão não busca viver uma vida de luxo, pois seu deus não é o dinheiro, e sim o Senhor, a quem Ele coloca em primeiro lugar.
Tomemos como exemplo a contribuição da igreja primitiva. A viúva no templo deu tudo o que tinha (Lc.21.1-4). Os primeiros cristãos vendiam propriedades e depositavam todo o valor aos pés dos apóstolos (At.4.34-37). Os pobres da Macedônia contribuíram acima de suas posses (II Co.8.1-3). Esse é o padrão que o cristão deve seguir.
Devemos também lembrar que os pastores que Deus designou para pastorearam o rebanho precisam de sustento, sendo responsabilidade da igreja provê-lo (1Co 9.3-14; ). Portanto, as ofertas voluntárias também são usadas para compor o salário do pastor, provendo os recursos materiais necessários para que ele continue anunciando o Evangelho.
Para aqueles irmãos que congregam em igrejas onde o dízimo é praticado (como também é o meu caso), tenho recomendado que continuem contribuindo com o dízimo, mas considerando-o em seus corações como uma oferta voluntária, e não se satisfazendo em contribuir apenas com a décima parte, mas com o máximo possível, como acontecia na igreja primitiva.


Por André Aloísio, colaborador do VoltemosAoEvangelho.com e autor do Teologia e Vida
Permissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

Antes de ler esta postagem, sugiro que leia a primeira, caso não o tenha feito.


Questões secundárias
Sendo assim temos duas ponderações:
Quero começar ressaltando que esta discussão acerca do dízimo é secundária em questões de importância a nossa fé, pois como vimos o dízimo praticamente não aparece no Novo Testamento
1) Como o Piper diz, “toda má teologia fere o povo”; então, devemos buscar ser o mais bíblico possível, instruindo também nossos irmãos.
2) Algumas recomendações de Paulo quanto questões secundárias são pertinentes:
Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos. [...] Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize. (1 Coríntios 8:9,13)
Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. (Romanos 14:5)
Ou seja, por um lado, ame seu irmão explicando a verdade para ele, por outro não escandalize-o.
Vários testemunhos de pessoas que deram dízimos e foram abençoadas por Deus. 
Não queremos negar que Deus possa abençoar uma pessoa que na ignorância entrega seu dízimo com alegria. Nem que Deus possa abençoar alguém financeiramente, mas isto nunca é um fim em si mesmo. Nossas finanças nos foram dadas para que mostremos que elas não nos dominam e elas servem para a glória de Deus. Se assim não for toda riqueza é uma maldição. Cabe lembrar que o diabo também pode enriquecer alguém para que esta se afaste da fé.
Assim, a melhor recomendação neste quesito consiste na famosa frase de Lutero:
“Qualquer ensinamento que não se enquadre nas Escrituras deve ser rejeitado, mesmo que faça chover milagres todos os dias” (Martinho Lutero).
Invalidade da oferta da viúva
Um irmão comentou que o exemplo da oferta da viúva não seria válido tendo em vista que ainda se estava na Velha Aliança, pois Jesus não havia morrido e que assim foi um exemplo contraditório. Obviamente não foi da intenção do autor dizer que a viúva já fazia parte da igreja primitiva. Mas como a atitude dela foi elogiada por Jesus, ela serve como um modelo para a contribuição da igreja, o que de fato foi seguido pela igreja primitiva, como vemos em Atos e em 2ª Coríntios.
Sem o dizimo, a obra de Deus não vai ter sustento
Isto talvez em alguns lugares seja verdade e o motivo disso ser verdade é porque as pessoas não estavam dizimando com alegria para sustentar a obra de Deus, mas por pura religiosidade; e este tipo de oferta não é agradável a Deus. Tomemos também em consideração o exemplo do Novo Testamento, onde terrenos inteiros eram vendidos e depositados aos pés dos apóstolos para sustento dos pobres (sustento dos pobres não é o mesmo que comprar um jatinho particular, só para deixar claro). Assim, não, não seria melhor aproveitar uma lei boa do Antigo Testamento que é o dizimo para incentivar os irmãos a ofertarem. Porque o que é feito muitas vezes não é incentivo, mas coerção e, bem sabemos, que Deus ama aqueles que dão com alegria.
O dízimo está acima da Lei? [Abraão e Melquisedeque]
Alguns questionaram que como Abraão deu a Melquisedeque o dízimo antes da Lei que assim o dízimo estaria acima da Lei, usando também Hebreus 7 para justificar isso. Segue um excerto doexcelente texto de Túlio Cesar Costa Leite, O Dízimo. Sugiro ainda a leitura do texto na íntegra.
Existe uma passagem em Gênesis 14.20 – E de tudo lhe deu Abrão o dízimo – que é usada para defender a prática do dízimo como supra-legal, ou seja, acima da lei. Eis o argumento: Abrão deu o dízimo a Melquisedeque, rei de Salém, antes da Lei ser estabelecida. Logo o dízimo é antes da Lei. Portanto o dízimo perdura após o fim da Lei.
Tomemos outra passagem para testar a validade da argumentação acima – Gn 17.10: Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado. Em Gn 17.23-27 vemos Abraão circuncidando-se a si, a Ismael, e a todos os homens de sua casa. Argumentemos: Abrão circuncidou-se antes da Lei ser estabelecida. Logo a circuncisão é antes da Lei. Portanto a circuncisão perdura após o fim da Lei.
Temos, assim, verificado que se este argumento é procedente para validar o dízimo, é da mesma forma procedente para justificar a prática da circuncisão.
Uma preciosa norma de interpretação afirma que um texto descritivo pode ilustrar uma doutrina, porém não pode ser base de doutrina. Porém é freqüente cair neste erro. [...] Portanto, se é correto que não se pode basear doutrina sobre texto descritivo, [...] Gn 14.20 ficam invalidados para se justificar a prática atual do do dízimo.
Por Vinícius Musselman Pimentel. © Voltemos Ao Evangelho. Website:VoltemosAoEvangelho.com






P.S>Eu, Rosimeire, quero aqui pedir encarecidamente e tenho orado também por isso: Que os pastores, bispos, missionarios, apostolos, líder religioso ou seja lá qual for seu ministerio, por favor, sejam sinceros com o povo de Deus, por favor tenha amor e temor p/ com a Santa Palavra de Deus!!
Não temas, em dizer a verdade sobre o dízimo, pois Deus em sua infinita misericordia e poder vai lhe abençoar abundantemente e honrar sua fidelidade p/ com Sua Palavra, e nada lhe faltará!
Talvez os senhores também um dia aprenderam errado, mas hoje voces tem uma nova chance p/ recomeçar e desta vez fazer somente á vontade de Deus de acordo com o Evangelho puro e simples do Salvador.
O cristão verdadeiro sabe da importancia em ofertar p/ o crescimento da propagação do Evangelho, e deve ser feito  volutariamente com alegria e em amor, e que não deve se limitar á 10% , ja que a salvação de uma alma não tem preço e Deus ama quem dá com alegria; Devemos sim, ofertar, dizimar, dar esmolas aos pobres, socorrer os necessitados, etc...Pois assim estaremos partilhando a graça e o amor de Cristo, e nisto glorificamos ao nosso Pai.
Mas jamais deve ser algo imposto como uma lei ou mandamento, ou usado como moeda de troca p/ com Deus, pois estamos vivendo na Graça e assim também deve ser a colaboração de uns p/ com os outros.
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei - Amai ao próximo como a ti mesmo-*Isto é um Principio Divino!*


Fé e Boa Consciencia!


Bom, como me parece e tenho percebido pelo andar da carruagem, os chefes religiosos do sistema não vão e nem estão dispostos á abrir mão da cobrança indevida dos dízimos, continuarei postando matérias sobre o assunto; Por que essa pressão psicologica que se faz em cima dos fiéis p/ receber deles os dízimos, enfatizando que estariam roubando á DEUS, é absurda, não tem respaldo Bíblico verdadeiro, a não ser o que eles proprios criaram distorcendo o significado da Palavra;
É uma pena pois, tenho plena certeza de que o Senhor o abençoaria grandemente se usasse de sinceridade e se despojasse de uma vez por todas destas praticas ensinadas na teologia da prosperidade.
Dá até nojo ver ou ouvir estes chefes religiosos ameaçando o povo com supostas maldições vindas de Deus p/ quem não devolve dízimos; chamam o povo de ladrão e chegam ao cúmulo de dizer que a pessoa que não é dizismista não é salva; Como se o sacrificio de Jesus na cruz não servisse de nada; como se dízimar fosse algo mais importante e poderoso do que o arrependimento, confissão de pecados e aceitar Jesus como salvador, e então viver de acordo com os Ensinamentos de Cristo!!
ABSURDO!!Jesus não ordenou ninguem ser dizimista por obrigação, por lei, por mandamento ou sei la oque; temos que contribuir com alegria, socorrer ao necessitado, não sermos avarentos e volutariamente ofertar, contribuir quando necessário até com muito mais de 10%! Mas, é claro que a pessoa que ja experimentou a maneira de viver ás custas unicamente da arrecadação de dízimos e ofertas e votos, se acostuma, se acomoda e em sua mente cauterizada e cobiça pelo mamom, jamais vai abrir mão de fazer o terrorismo psicologico em cima dos fiéis indefesos, que em sua maioria inocente cai na labia do teólogo da prosperidade ainda que camuflado; pois, o lobo pode até trocar as vestes mas nunca a alma; sem contar que os dízimos nunca foi dinheiro e sim o que colhiam da terra p/ alimentar os Levitas e os orfãos, viúvas e necessitados; e sim, ja existia o dinheiro na face da terra!!
Quanto a mim, valorizo extremamente a sinceridade humana e com ela prescede grande confiança e credito, eu que sou uma pecadora e cheia de falhas, agora imagina com Deus oque uma pessoa sincera e pura de coração não tem; mas eles preferem confiar em sí mesmos e em suas mentiras e enganos negociando a Santa Palavra, fazendo comercio c/ o povo de Deus!Pregam e enfatizam a cobrança de dízimos acima de qualquer ensinamento, até ao de Cristo que acaba ficando em segundo plano!
ENFIM, DÍZIMOS SÃO COBRADOS E EXIGIDOS DE ACORDO COM O SISTEMA  RELIGIOSO DO PROTESTANTÍSMO E NÃO DE ACORDO COM O EVANGELHO DE JESUS CRISTO!!!


A Escritura diz:
E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão.(Hebreus 7:5).

Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá.

Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro;(Gálatas 3:12).
De maneira que, irmãos, somos filhos, não da escrava, mas da livre.(Galatas 4:31)

ESTAI, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão.(Galatas 5:1)


E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.


Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.

Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas.(Mateus 23:23)

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