sábado, 16 de julho de 2011

Os prazeres e as riquezas não dão felicidade
1  DISSE eu no meu coração: Ora vem, eu te provarei com alegria; portanto goza o prazer; mas eis que também isso era vaidade.
2  Ao riso disse: Está doido; e da alegria: De que serve esta?
3  Busquei no meu coração como estimular com vinho a minha carne (regendo porém o meu coração com sabedoria), e entregar-me à loucura, até ver o que seria melhor que os filhos dos homens fizessem debaixo do céu durante o número dos dias de sua vida.
4  Fiz para mim obras magníficas; edifiquei para mim casas; plantei para mim vinhas.
5  Fiz para mim hortas e jardins, e plantei neles árvores de toda a espécie de fruto.
6  Fiz para mim tanques de águas, para regar com eles o bosque em que reverdeciam as árvores.
7  Adquiri servos e servas, e tive servos nascidos em casa; também tive grandes possessões de gados e ovelhas, mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém.
8  Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; e de instrumentos de música de toda a espécie.
9  E fui engrandecido, e aumentei mais do que todos os que houve antes de mim em Jerusalém; perseverou também comigo a minha sabedoria.
10  E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.

11  E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.(Ecl.2)


Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade.

Onde os bens se multiplicam, ali se multiplicam também os que deles comem; que mais proveito, pois, têm os seus donos do que os ver com os seus olhos?
Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura do rico não o deixa dormir.
Há um grave mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas que os seus donos guardam para o seu próprio dano;
14  Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má ventura, e havendo algum filho nada lhe fica na sua mão.
Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão.
Assim que também isto é um grave mal que, justamente como veio, assim há de ir; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento,
E de haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e enfermidade, e furor?
Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção.
E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.(Ecl.5).













Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra(Ecl.3:17)

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